em jardins, avenidas, viadutos e até num espremedor de limão. Adoro Allan de Botton ...
Em a “Arquitetura da Felicidade”, ele está coberto de razão quando diz que somos incovenientemente vulneráveis ao ambiente que nos cerca. Há de acreditar que todas as almas sensíveis são afetadas pelo cenário. E afirma que aquelas pessoas que aparentemente não se comovem com o que está entorno estão, na verdade, protegendo-se da possibilidade de uma angústia: a de serem expostas à ausência da beleza. Nos disperta para que as idéias políticas e éticas tem a possibilidade de serem escritas em esquadrias de janelas e maçanetas de portas; em grandes construções ou pequenos casebres;
Em geral, publicações deste gênero são recheadas de lembretes, frases históricas, aforismas filosóficos, previsões astrológicas, informações globais; outras vezes, trazem conselhos práticos para um mundo demasiadamente prático e pragmático. Mas aqui, as marcas do caminho do tempo e do calendário são demarcações poéticas, jardins de flores e plantas e florações feitas de poesia, as fronteiras de cada dia.